Poder não é querer!

O Kindle, leitor de e-books da Amazon, já chegou aqui no Brasil em outubro, mas, é claro, custando um preço abusivo. Tipo mil reais. O aparelho, em si, custa metade deste preço. Ou seja, poderíamos comprar o Kindle por quinhentão, não fosse o imposto de importação praticado no Brasil.

Aí que li hoje na internet que o advogado Marcel Leonardi, especialista em tecnologia e internet, entrou na justiça para poder comprar o Kindle livre de tributo, já que ‘livros e jornais têm imunidade tributária no Brasil’. O cara conseguiu e vai pagar metade do preço pelo e-reader.

Vamos explicar para que serve o Kindle. Ele é um aparelho que tem como função principal ler livros. É, tipo e-books, livros digitais. Atualmente, o produto também lê jornais, alguns blogs e a Wikipedia. A bateria do aparelho dura até cinco dias e o Kindle ainda pode transformar textos escritos em falados, devido à tecnologia Text-to-Speech. Ele tem capacidade para armazenar até 1.500 livros e também guarda músicas. Sim, você pode fazer isso no seu iPod, iPhone, notebook e netbook, a diferença é que a tela do Kindle é feita para longas leituras. As destes gadgets, não. Ou seja, ensaio sobre a cegueira.

Apesar do tal advogado ter conseguido a liberdade para a compra do aparelho, a Receita Federal não liberou geral, não. Para comprar o Kindle por metade do preço, você vai precisar de um advogado. Chama o titio.

Eu quero – pela metade do preço, é claro.