O jurado pé na porta abre o jogo
Marco Camargo fala sobre o seu trabalho em Ídolos
Marco Camargo é produtor e compositor, e já trabalhou com nomes do naipe de Roberto Carlos, Padre Marcelo Rossi e inúmeros outros. No entanto a maioria das pessoas o conhece como o jurado bravo do programa Ídolos, exibido pela Rede Record. Ao contrário do que alguns podem pensar ele garante que não vive um personagem e que é daquele jeito na vida real. Marco é também o diretor musical da Rede Record. Saiba tudo sobre sua atuação no programa Ídolos na entrevista abaixo.
Tem muita gente que tem raiva de você por causa da forma como você julga os candidatos a ídolo no Ídolos. Isso te incomoda?
Marco Camargo - Não mesmo. Sou da seguinte filosofia: não gosta de mim? Pegue a senha pois a fila está dobrando o quarteirão (risos). Falo sempre a verdade e sei que não agrado a todos, que não sou unanimidade. Isso tem um preço que eu pago sem medo. Não há mais tempo para a mentira. Acho que o sucesso do Ídolos vem dessa coisa de a gente lidar com a verdade, de a gente não criar personagens. Eu sou assim, falo na cara dos artistas que produzo aquilo que penso pois a minha função é ajudá-los a gravar bons discos e se eu mentir, não vou ajudar ninguém.
E como tem sido o seu relacionamento com os candidatos que você criticou e com os artistas que produz?
M.C. - Em um primeiro momento as pessoas ficam chateadas ao ouvir a verdade mas depois entendem. Procuro ser o melhor amigo da pessoa. Acho que o talento nasce com a pessoa. Se o talento não existir não adianta estudar, treinar, nada, o cara não vai para lugar algum. Então é melhor a pessoa largar a música e investir em outra profissão. Afinal, o cara pode se tornar um bom médico, um bom engenheiro e de repente ser um péssimo cantor.
Como é o seu relacionamento com o Luiz Calainho e a Paula Lima, os outros jurados de Ídolos, e a que atribui o sucesso do trabalho de vocês e do programa?
M.C. - Acho que um dos segredos do sucesso do programa é o fato de sermos bem diferentes entre nós. Isso nos ajuda muito. Eu sou o mais incisivo e procuro dar os toques, ver o potencial de cada um e dar minhas opiniões de forma direta.
Qual a importância do Ídolos em sua carreira?
M.C. - Ídolos é como se eu estivesse fazendo uma pós-graduação em música ao viajar pelo Brasil todo ouvindo sotaques, características locais, outras culturas. Isso me tornou e certamente me torna um produtor melhor do que eu era antes de começar a atuar como jurado no programa. Aliás, acho que devo o fato de hoje ser o diretor musical da Rede Record ao Ídolos. O pessoal da Record certamente gostou do que viu.
Quais são as suas funções como diretor musical da Rede Record e o que você já fez por lá, até agora?
M. C.- Sou diretor musical da Record Nacional, Internacional e da Record News. Todas as trilhas tem de ter o aval do meu departamento e tenho uma equipe muito boa para me ajudar. As trilhas das novelas são escolhidas por nós. Tudo, desde a abertura da novela das oito até a música do relojinho da Record News, tudo passa por nós. Hoje os discos das trilhas saem juntos com os programas. Todo programa da Record precisa ter o seu disco é um cartão de apresentação, como foi o CD de A Fazenda. As trilhas nacionais e internacionais também serão separadas.
Ser jurado do Ídolos te deixou com o chamado bichinho da televisão? Pensa em fazer outros projetos?
M. C. - Além do Ídolos, tenho mais dois projetos para televisão, para a Record, onde devo atuar como apresentador. Os projetos são para 2010 e ainda não posso dar detalhes mas serão ótimos desafios. Durmo pouco, no máximo seis horas. É o que me basta, pois gosto muito de trabalhar e do que faço.
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